“A minha proposta  foi constituir uma empresa que reunisse num espaço físico tudo aquilo que o Mundo têm para oferecer”, começa por explicar Maria Caldeira de Sousa, que escolheu a aldeia do Ladoeiro para materializar este projeto.

Em 2015 mudou-se de malas e bagagens de Sintra com o marido, Rui, e o filho de 7 anos.

Quis recomeçar uma nova vida no concelho de Idanha-a-Nova. Porquê? “Pelo potencial para desenvolvimento sustentado, pela paisagem, clima e o excelente trabalho da Câmara Municipal em divulgar a tradição, historia e cultura local, e ainda o empenho desta autarquia para atrair pessoas como eu para o território”, afirma.

A Casa da  Velha Fonte é um espaço cultural com notável decoração e estilo, inspirando-se no tradicional e ousando o alternativo, onde coabitam produtos locais e do Mundo, em toda a sua qualidade.

O projeto visa prestar serviços a toda uma comunidade, “mimando e acarinhando todos os nossos conterrâneos da aldeia do Ladoeiro e quem nos visita”, refere Maria Caldeira de Sousa.

É uma cafetaria, loja e papelaria que não hesita em organizar atividades como tertúlias, momentos musicais,  exposições, caminhadas noturnas, jogos tradicionais, viagens…entre tantas outras possibilidades.

“Este projeto para além de ser sustentável, é ainda altruísta, pois é minha intenção torná-lo um espaço de partilha com o povo local, para que possa servir toda a aldeia”, conclui a empreendedora.

Trata-se de um dos mais antigos sistemas medicinais da humanidade, desenvolvido na Índia há cerca de 5 mil anos, que chega agora a Idanha-a-Nova, onde a harmonia com a natureza favorece a prática desta eficaz técnica de medicina natural.

O projeto pretende intervir junto da comunidade idanhense, por via de uma equipa de técnicos credenciados, atualmente em formação, envolvendo os sectores da saúde, da ação social e da educação.

“A Idanha poderá ser inovadora na integração da Medicina Ayurveda como complemento ao Sistema Nacional de Saúde”, afirma Ana Cadima, que trocou há cinco anos um emprego na função pública em Lisboa para construir uma nova vida em São Miguel de Acha.

É a partir do seu projeto profissional, Sábia Consciência, que nasce agora o desígnio de estender à população do concelho de Idanha os benefícios da Medicina Ayurveda, em português “ciência da vida”.

O equilíbrio entre corpo, mente e espírito ajudará a criar uma comunidade mais saudável por estas terras raianas.

Helena Vinagre criou há três anos a empresa em Segura, no concelho de Idanha-a-Nova, após outros tantos de investigação e desenvolvimento. Em tempos diretora de uma grande multinacional, tomou a decisão de regressar às origens, onde construiu um projeto que não tem deixado ninguém indiferente.

Em 2014, a Aromas do Valado foi mesmo premiada com o troféu de Jovem Empresa do Ano, entregue pela Caixa Geral de Depósitos e pela Chambre de Commerce et d’Industrie Franco-Portuguaise.

Questionada sobre o significado desta distinção, Helena Vinagre considera que aquelas instituições “reconhecem a inovação do nosso projeto por recorrer ao potencial endógeno. Foi decisivo o facto de estarmos a fazer o aproveitamento de plantas para as quais ninguém olhava”.

Hoje, a Aromas do Valado continua a crescer, a encontrar pontos de distribuição no país e além-fronteiras, e ambiciona ser a empresa nacional com maior diversificação na área das plantas aromáticas.
Um exemplo feliz no alargamento da atividade é a Academia Aromas do Valado, inaugurada no ano passado.

Proporciona experiências e aprendizagens inovadoras na formação e na qualificação, em temáticas ambientais, biológicas e processos de fabrico tradicionais.

Visitas pedagógicas, oficinas e consultoria são algumas das atividades ali desenvolvidas, destinadas à formação de produtores de todo o país na área da destilação, mas também a jovens e população em geral.

Encontrou, por estas terras raianas, um território onde a Opuntia Ficus Indica, “mesmo em situações de total abandono, prospera e resiste, frutificando com abundância”, afirma o produtor.

Criou, então, a empresa Figo d’Idanha. Tem sede no Ladoeiro e dedica-se ao cultivo de figueira-da-índia, com o objetivo de explorar as possibilidades que tanto o fruto como o cladódio (palma) apresentam.

“Essas possibilidades são muito vastas, desde a alimentação humana em fresco e processada, bem como a alimentação animal, indústria farmacêutica, cosmética entre outras”, explica António Fonseca.

Na Incubadora de Base Rural, situada na Herdade do Couto da Várzea, a empresa tem instalado um viveiro-laboratório em cerca de 3 hectares, onde conduz experiências e ensaios sobre novas técnicas e aplicações, e onde também produz plantas para novos pomares.

Tem igualmente a responsabilidade por outros dois pomares já instalados, de outros promotores, totalizando neste momento cerca de 33 hectares.

Em 2016, António Fonseca prevê a instalação de 12 novos hectares de três novos promotores, também na Várzea.

A instalação de uma unidade fabril de transformação é outro dos projetos em desenvolvimento.
Num território com especial apetência para a produção de figueira-da-índia, António Fonseca considera que a agregação dos produtores é vital para chegar com sucesso aos mercados.

Maria Manuela Flores, gerente desta queijaria artesanal, 53 anos, conhece como poucos os saberes e tradições do Rosmaninhal. Ali, na terra que sempre foi a sua, decidiu materializar um sonho que a acompanhava ao longo da vida.

Foi em 2015 que a produtora encontrou uma oportunidade à medida do seu talento. Um conjunto de novas infraestruturas, construídas nesse ano, vieram reforçar o fabrico dos queijos biológicos com que Maria Manuela Flores quer conquistar os mercados nacionais e internacionais.

As obras contemplaram uma sala de entrada do leite, onde se encontra o tanque de refrigeração, uma sala de fabrico do queijo, sala para fabrico de requeijão, sala de lavagem de utensílios, sala de escorrimento e de primeira maturação, sala de segunda maturação e ainda uma sala de embalamento e de expedição, bem como uma despensa para o armazenamento das matérias-primas necessárias.

Nesse mesmo ano, os produtos da Queijaria Flores já viajaram até Nuremberga, na Alemanha, onde estiveram em grande evidência na BioFach, a maior feira mundial do sector biológico.

O queijo produzido no Rosmaninhal, único queijo biológico português representado naquele certame, sobressaiu num espaço que congrega anualmente milhares de produtores, comerciantes, distribuidores e importadores.

O concretizar de um sonho é o Recomeçar de Maria Manuela Flores, que tem o privilégio de o conseguir acompanhada por aqueles de quem mais gosta: a família.

O “Mais Génios” assume como missão promover o sucesso escolar dos estudantes, desde o 1º ciclo do ensino básico até ao ensino superior, oferecendo ainda um conjunto de serviços complementares e de apoio ao ensino.

Era uma lacuna em Idanha-a-Nova que a jovem professora veio preencher. São abrangidas áreas como as explicações, o apoio ao estudo, o acompanhamento diário escolar, preparação de exames, a psicopedagogia, ocupação de tempos livros, festas de aniversário, entre outras atividades.

“Estas áreas são consideradas, sem quaisquer dúvidas, fundamentais para fomentar a criatividade, concentração e aprendizagem”, observa Liliana Matos.

Ao dispor dos estudantes está uma equipa especializada e responsável ao serviço do saber, altamente profissional e dedicada ao sucesso dos alunos, na escola e na vida.

A aposta na qualidade é um dos princípios que orientam Liliana Matos: “Aplicamos métodos eficazes e oferecemos soluções inovadoras, visando sempre o êxito dos nossos alunos”.

O Centro de Estudos de Idanha-a-Nova acolhe já vários alunos do concelho. Espera-se que o método de trabalho utilizado faça deste centro uma referência na sua área de atividade.

Diogo Meireles instalou-se em 2013 com o seu projeto e foi, nesse mesmo ano, distinguido num concurso nacional promovido pela Confederação dos Agricultores de Portugal e o Ministério da Agricultura.

O prémio valorizou principalmente o coeficiente de inovação e empreendedorismo, além da viabilidade técnica e financeira do projeto, que contempla uma área de aproximadamente 100 hectares.

A iniciativa deste jovem agricultor assenta na utilização de biotecnologias reprodutivas, nomeadamente a inseminação artificial e transferência embrionária, bem como a testagem e venda de animais reprodutores, adaptados à região, uma vez que os embriões são oriundos do Reino Unido.

O objetivo final passa pela venda de leitões bísaros, a venda de reprodutores Red Aberdeen-Angus e a venda de animais cruzados para abate, traduzindo-se em carne de excelência criada em condições de bem-estar animal.

As raças bovina Aberdeen-Angus e suína bísara são, em suma, a matéria-prima de Diogo Meireles que, conciliando a sua atividade profissional e empresarial, tem levado bem longe o nome de Idanha-a-Nova.

Envolve 10 colaboradores de cinco nacionalidades: Alemanha, Portugal, Bélgica, Holanda e Reino Unido, que operam no concelho idanhense desde finais de 2015.

O projeto perspetiva um investimento muito significativo ao longo dos próximos 15 anos, e estima para o mesmo prazo a criação de cerca de 30 empregos qualificados diretos em Idanha-a-Nova, vários postos de trabalho indiretos e o estabelecimento de uma rede de parcerias com múltiplos produtores.

A Câmara Municipal de Idanha-a-Nova, através da Incubadora de Base Rural, contratualizou com a empresa 25 hectares de terra produtiva na Herdade do Couto da Várzea.

Legumes e hortícolas, ervas aromáticas e medicinais, pseudocereais (como o amaranto, trigo-sarraceno e quinoa) são algumas das produções em fresco e de semente, com vista aos mercados de Portugal, Espanha e outros países do sul da Europa.

A partir do trabalho realizado em Idanha-a-Nova, a Living Seeds pretende agregar vários produtores de todo o país em torno da produção de sementes.

A empresa é membro da Associação Biodinâmica de Portugal, membro da Associação Portuguesa de Agricultura Biológica e tem o apoio do INIAV, colaborando ainda com as escolas superiores agrárias de Coimbra, Ponte de Lima e Castelo Branco.

O serviço, brevemente disponível, funciona através de uma plataforma na internet e visa dar resposta a um problema há muito diagnosticado: muitas pessoas manifestam interesse em investir em projetos agrícolas ou florestais mas não têm acesso a terra.

Por outro lado, há muitos proprietários com terrenos que estão por cultivar ou abandonados.
No site será possível encontrar terrenos disponíveis para arrendamento, venda ou outros tipos de cedência, integrados na base de dados de forma voluntária pelos seus proprietários.

A mesma ferramenta será disponibilizada para a venda e arrendamento de imóveis como casas, apartamentos, armazéns, espaços comerciais, entre outros.

A promoção da oferta fundiária e imobiliária pretende, no fundo, criar oportunidades para quem quer praticar agricultura ou viver em Idanha-a-Nova e, ao mesmo tempo, dar a possibilidade dos proprietários rentabilizarem terrenos ou casas que estão disponíveis para venda ou arrendamento.

bancodeterras.recomecar.pt

O Idanha Experimenta tem entre os seus objetivos a qualificação do produto turístico idanhense, proporcionando experiencias memoráveis a quem nos visita.

Queremos que os turistas vivam experiencias positivas no campo, fruindo da paisagem, dos aromas e sabores e do saber das nossas gentes.

Inspire-se com atividades inovadoras e experiências de turismo únicas. Deixe-se conquistar por uma envolvência no campo: genuína na intimidade com a natureza e o mundo rural.

Por terras de Idanha encontrará um território classificado pela UNESCO, aclamado pelo talento das suas gentes e a riqueza do seu património natural e histórico-cultural.

Propomos um destino onde pode acreditar nos seus sonhos e mudar de vida por um dia!

A oferta turística foi composta tendo em conta 4 eixos: Produzir, Cozinhar, Criar e Conhecer. Qual prefere?

Folheto Programas Turísticos